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Fundado em 1958, na cidade do Rio de Janeiro, o Lar Fabiano de Cristo é uma entidade civil, sem fins econômicos, que atua no sentido de amparar a família em extrema pobreza, mobilizando-a para o fortalecimento dos vínculos de integração criança-família-sociedade. A instituição disponibiliza às famílias co-participantes orientação em valores universais para educação do ser integral. Desta forma, o Lar Fabiano de Cristo desenvolveu sua metodologia em assistência social. Transformou suas Casas Assistenciais (CA) em Unidades de Promoção Integral (UPI). Atualmente, o Lar Fabiano de Cristo é reconhecido internacionalmente. Seu modelo de promoção social já foi levado a diversas partes do mundo pela UNESCO.
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O Lar Fabiano de Cristo iniciou suas atividades em Florianópolis em 1974 com a instalação da Unidade de Promoção Integral de Arnaldo São Thiago. A entidade foi instalada na região continental da capital catarinense, dentro comunidade do Monte Cristo, formada por famílias que vivem em condições de vulnerabilidade social, enfrentando o consumo e o tráfico de drogas. Atualmente, o Lar atende a 186 famílias do complexo em projetos de atenção integral. Além dos atendimentos sócio-educativo e sócio-familiar, a instituição oferece um amplo programa de inclusão produtiva. |
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O Lar também possui um Centro de informação e Educação para o Trabalho - que oferece cursos de manicure, cabeleireiro, corte e costura, informática e artesanato – e realiza um atendimento sócio-emergencial, uma atividade desenvolvida na assistência a demais pessoas da comunidade que se encontram na fila de espera, viabilizando cestas de alimentos, medicamentos, bem como orientações e encaminhamentos para a rede de serviços sociais das organizações governamentais e não governamentais.
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Realizar aulas de dança como parte do programa sócio-educativo sempre foi um anseio da instituição para atender a comunidade do complexo do Monte Cristo. No entanto, por falta de recursos, apenas em agosto deste ano a associação pôde dar início à atividade.
Atualmente, são oferecidas apenas aulas de balé, ministradas pela professora Sônia Amaro Di Martino, mas a idéia é introduzir outras modalidades. Participam das aulas cerca de 60 meninas, de 6 a 14 anos, que fazem parte do grupo de Desenvolvimento Criativo e Complementação Escolar.
As aulas são ministradas três vezes por semana numa sala de 40 m², sem espelho e sem barras. Também não existe um aparelho de som exclusivo para a atividade, além de armário que possa acomodar o material utilizado nas aulas. Outra dificuldade enfrentada pelas alunas do projeto é a falta de roupas e acessórios adequados para a dança.
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